Entre erros e acertos. Cobertura de alguns problemas que marcaram a concentração dos desfiles.

Entrada do Corso carnavalesco para abrir os desfiles dos Blocos Caricatos . 

O mau cheiro tomava conta da concentração das escolas de samba e blocos caricatos durante o carnaval, a área que deveria ser de uso exclusivo das agremiações serviu de espaço  aberto para blocos de rua e foliões que nada tem a ver com os desfiles.

 O resultado foi uma imundice generalizada em que os componentes das agremiações foram obrigados a se acostumar durante os dois dias de desfile. 

Na concentração dos blocos caricatos durante a tarde de montagem dos caminhões a reclamação era sobre a liberação do espaço reservado para a montagem das alegorias, para blocos de rua passarem livremente pela avenida Afonso Pena, o que gerou prejuízo a alguns Blocos caricatos que tiveram seu trabalho atrapalhado pela multidão.

Não basta-se  todos estes contratempos durante o dia, foliões de blocos literalmente invadiram o inicio de desfiles de blocos caricatos na primeira noite prejudicando a evolução de muitos blocos ( Ver vídeo 1 ) Tudo bem quea concentração é uma area de desfiles que não vale pontos e não é avaliada, porem este tipo de situação deixa o componente da agremiação sobe risco , passistas , destaques, alegorias podem ser estragadas e se a agremiação não tiver uma boa equipe de chão pode gerar buracos e situações de perda de pontos uma vez que a entrada dos compoentes fica comprometida pelos foliões indesejaveis no local errado. 

Alguns Blocos também foram prejudicados pela afiação baixa que atrapalhou a entrada de alguns caminhões ( ver vídeo 2 ) 

Não é a primeira vez em que os Blocos Caricatos, são expostos a este tipo de situação e a reclamação não é nem uma novidade ao poder publico. Divulgação, som, iluminação, disperção e concentração são pautas constantes nas reuniões. ( quando elas acontecem )  

Entre erros e acertos , fica a dica de um planejamento anual para estes desfiles, pois não se faz um desfile de escola de samba e blocos caricatos com sucesso sem planejamento, marketing e investimento. 

Vale destacar que em todo o Brasil este é um trabalho de um ano que envolve comunidades e pessoas apaixonadas por uma cultura e que Belo Horizonte não deve inventar uma roda de planejamento de desfiles de duas semanas e sim adequar sua cultura ao modelo que deu certo no Brasil e no mundo.