G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE BEM-TE-VI
CARNAVAL 2010
ENREDO: “NO BAILAR DO TEMPO, A BEM-TE-VI VEM MOSTRAR: HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DE UM TEMPLO SECULAR: PALÁCIO DA LIBERDADE – DO SONHO À REALIDADE!!!”
AUTOR DO ENREDO: FELIPE DINIZ
CARNAVALESCO: FLÁVIO CAMPELLO
I - SINOPSE DO ENREDO:
Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda.''
Cecilia Meireles
Resplandece o Céu do Carnaval, onde fulguram estrelas e, dentre elas, reluz a Liberdade com seu brilho imenso a inundar de samba a cidade, iluminando a passarela com o clarão da sua majestade.
E o poder da imaginação faz da avenida um reinado onde desfilam sonhos coroados, de reis e rainhas, príncipes e princesas inventados, pedindo passagem na avenida, para mostrar o mais belo de todos os cenários, um Templo da Liberdade, o Palácio da Liberdade.
Construído em 1897, ano de fundação da atual capital de Minas Gerais, o Palácio da Liberdade , foi palco de grandes acontecimentos nas história de Minas Gerais e do Brasil.
Imponente e monumental, um simbolo da liberdade, que completa 113 anos.
Na Belo Horizonte,de um povo mineiro, pacato , e que um dia lutou por um ideal de liberdade, resplandece o simbolo máximo de poder desta gente.
Imponente,ele representa um ideal,que ultrapassa os seus portões ,um ideal de liberdade, que mexe com o orgulho e o sentimento desta gente, e que através de um simples olhar, fez esta história ecoar alem das montanhas deste grandioso estado.
Este ideal de liberdade, é orgulhosamente exposto, e apreciado, na imagem de "Conceição Piló" que imortalizou em palavras e sentimentos, as paredes, a beleza, os jardins e o requinte do Palácio da Liberdade..
113 anos de histórias, e de personagens que contribuíram por um ideal, um ideal, que ainda hoje, vive dentro do povo de Minas...
A liberdade hoje, será exaltada.
Salões que contam histórias, escondidas em sua paredes, histórias que ainda hoje ecoam com requinte e valor.
Salões como o " salão vermelho " ou Salão da Rainha, assim conhecido, por ter acolhido a Rainha Ana Elizabeth da Bélgica, em seus chás da tarde, quando se hospedou no Palácio com o Rei Alberto, em 1922.
Pinturas e Painéis que mostram toda a arte e bom gosto, que ainda hoje podem ser apreciados.
Cenário de protestos e de homenagens, cenário de lutas e vitórias.
São 113 anos que não se apagam, um palácio que durante as décadas acompanhou e foi testemunha da evolução de um povo, viu seus jardins sendo apreciados pelos casais da sociedade no início das décadas de 20 e 30, assim como também testemunhou a colocação das grades que hoje separam o mesmo de seus belos jardins que hoje formam a Praça da Liberdade.
Passou por momentos difíceis como na década de 60 quando o arquiteto Oscar Niemeyer propôs sua demolição para a construção de um moderno edifício vertical, o que não foi aceito. Chegou a ser abandonado pelos nossos governantes na decada de 70, que trabalhavam no Palácio dos Despachos. Mas foi Tancredo Neves que retomou a tradição do Palácio , assim como Eduardo Azeredo e mais tarde o então Governador Aécio Neves.
Um monumento que muito mais que uma bela construção com traçados neoclássicos, é simbolo de uma politica forte e guerreira. Um monumento que retrata toda a grandiosidade de nossas decisões politicas, que retrata todo o nosso ideal de democracia.
Moradias de grandes políticos como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, assim como a presença marcante de Benedito Valadares e Milton Campos.
Um Palácio de histórias, há quem diga que suas paredes escondem um fantasma.
Pano de fundo para a noite dos namorados, que durante a lua cheia, desponta seu brilho e suas luzes, criando o clima perfeito para os mais belos amores. Inspiração para poetas e músicos, cenário a ser pintado por aqueles que usam da arte para mostrar uma realidade. Atração turística para quem vem de fora, motivo de orgulho pra quem mora sobe sua constante vigia.
Um cenário politico que foi se moldando, que foi se erguendo através do tempo, e hoje, é lembrado e repeitado por todos. O Palácio da Liberdade nada mais é do que um dos maiores orgulhos do povo de Minas, um patrimonio cultural, que vai alem das fronteiras politicas e sociais do Estado. Um patrimônio não apenas de Minas mas da Humanidade, e que faz de sua história uma conjunção de fatos, que durante estes 113 anos, fizeram chorar, sorrir , amar, e sonhar, e que o G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE BEM-TE-VI vem cantar e decantar os encantos desse eterno Palácio da Liberdade...
Felipe Diniz
AUTOR DO ENREDO
Flávio Campello
CARNAVALESCO