Imagem / SporTV Imagens
A
abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro deixaram o mundo de boca aberta.
Alias pouca gente sabe que os responsáveis pelo espetáculo em sua maioria foram
pessoas ligadas as escolas de samba. As mesmas escolas de samba que são responsáveis
pelo maior espetáculo da terra e por difundir a arte do samba e a cultura do
carnaval.
Em
Belo Horizonte esta arte e esta cultura são vistas como seguimento de terceira
instancia e não costumam ser lembradas ou louvadas pelo pode publico que pouco
olha e nada planeja para o crescimento desta cultura local que encantou o
mundo.
Em
quanto em outros estados do Brasil o incentivo ocorre de forma periódica e o
planejamento de um carnaval é feito antes mesmo do carnaval anterior, aqui o
carnaval em trinta dias já é uma tradição.
As agremiações
se queixam diariamente dos comparativos com agremiações do Rio de Janeiro o que
para o poder publico é o carnaval de referencia, mas a referencia fica mesmo
apenas no setor visual do espetáculo, pois o investimento como referencia nunca
é tomado.
Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro jornais do mundo todo mostraram sua admiração e respeito a nossa cultura ao ver tamanho espetáculo, mas em Belo Horizonte nem uma escola de samba ou bloco caricato foram convidadas a se aproximar da tocha olímpica oficialmente , como também não foram lembradas na virada cultural.
Belo
Horizonte segue na contra mão cultural dos acontecimentos, sacrificando
carnavalescos e sambistas apaixonados por sua cultura , e o poder publico faz “
caras e bocas” quando o assunto é o carnaval e o planejamento do mesmo. Mas
aplaudiu de pé a abertura dos jogos Olímpicos sem saber que a cerimônia foi
realizada pelo carnavalesco da escola de samba Unidos da Tijuca Marcus Paulo. O
mesmo tipo de profissional que aqui ela mesma condena.
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