BLOG CARNAVAL BH. O CARNAVAL DA NOSSA BH . FUNDADO EM 2004

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BLOG CARNAVAL BH. O CARNAVAL DA NOSSA BH FUNDADO EM NOVEMBRO DE 2004.10 ANOS DE FOLIA VIRTUAL LEVANDO O SAMBA DE BH ATÉ DENTRO DA CASA DOS SAMBISTAS. AQUI PEDIMOS PASSAGEM, A PRESERVAÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA

quinta-feira, 31 de março de 2011

NOTICIAS DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL SAMBA 10



A ASSOCIAÇÃO CULTURAL SAMBADEZ, vem sendo nos últimos dias, alvo de quem lhe deve muitos préstimos, sofrendo bombardeios e infrutíferas agressões numa demonstração de desconhecimento e desrespeito de quem um dia tambem abocanhou diretamente ou indiretamente seus e privilégios. A sua criação foi no sentido de fortalecer a credibilidade falida das agremiações ocorrido nos anos 80; isto levou à sua fundação. Tenho tentado me silenciar. - Somos uma entidade filantrópica sem fins lucrativos com personalidade jurídica própria, legalmente constituída. A resposta virá oportunamente. Noticias sem nenhum critério vem sendo solicitado sua postagem “por escrito” de forma optativa em veiculo de comunicação, Blog, que pela sua isenção e credibilidade é considerado um divisor de águas no Mundo do Samba. Para entender melhor o momento e as postagens, fui buscar conhecimento em Sara Gamela professora de filosofia escola Dr. Jaime Magalhães Lima – Esgueira, Aveiros - Portugal, onde sua reflexão sobre uso de espaço publico e Espaço Privado me confortou.


Espaço Publico e Espaço Privado

Sara Gamelas

O ser Humano é um ser social em que essa sociabilidade está presente desde o momento que se nasce até que morre. A sociedade que acolhe o Homem tem uma cultura própria que nos transmite um modo específico de pensar, sentir e agir. Assim como na família existem pontos de vista diferentes e regras impostas pela autoridade dos pais, também na sociedade nos deparamos com regras e normas com intuito de garantir o bem de todos. Para tal, são definidos não apenas os direitos de cada um, como também os deveres, ou seja, o que podemos receber e o que temos que dar à sociedade. Só com regras, normas e leis é que se torna possível formar uma sociedade organizada e estável que promova o bem coletivo.

O Homem integrado na sociedade é por natureza como citava Aristóteles, um “animal político”. Isto significa, a forma como devemos refletir acerca da nossa situação social, como nos organizamos dentro de um espaço comum na qual devemos ser práticos ao longo da vida enquanto cidadãos. Ser cidadão significa aquele que habita na cidade em que usufrui de direitos civis e políticos incutidos nela. Na democracia ateniense antiga, o cidadão era considerado um homem livre com capacidade de se autogovernar, de participar nas decisões públicas da sociedade com o objetivo de determinar as suas obrigações naturais ligadas á sua subsistência e á da sua família. Deste modo os filósofos identificaram a existência de duas esferas na vida do Homem, privada e pública.

Espaço público e privado são dois conceitos utilizados de forma distinta de que os antigos usavam. Enquanto ser livre e dotado de consciência moral, com a capacidade de decidir e de liberar responsavelmente a sua individualidade, isto é, espaço privado. No entanto, cada vez que o indivíduo age de forma a interferir no seio da coletividade remete-nos para o espaço público. Assim, no espaço privado o individualismo procura o melhor para si, visto este ser onde efetuamos a nossa introspecção pessoal sem o intuito de o publicitar, pois somente se reflete acerca das idéias de forma a alimentar o espaço publico, enquanto que neste o Homem procura o bem para todos, pois potencia a reflexão privada publicitando-a e tornando-a comum. Neste contexto predomina a liberdade de expressão de forma a deliberar, discutir, dando-lhe sentido tornando possível o nascimento do político. Assim o espaço público sobrepõe-se ao privado pelo fato de permitir ao Homem a realização da sua natureza política.

Estes dois conceitos de espaço permitiram ao Homem refletir no sentido ético-politico. O conceito de ética não é de todo inseparável da política visto a ética se designar pela arte de escolher o que mais convém ao Homem com o objetivo de viver o melhor possível. Por sua vez, a política organiza a convivência social de forma a que cada individuo escolha o que mais beneficie. Contudo há diferenças importantes de salientar, pois a ética ocupa-se do que a própria pessoa faz com a sua liberdade e a política tenta determinar a forma mais conveniente de pôr em prática a liberdade.

A liberdade Humana pode ser influenciada por os media. Estes se caracterizam por toda a comunicação jornalística sendo a informação que entra diariamente em nossas casas. As suas principais virtudes são a argumentação e a persuasão, pois o domínio da comunicação visa persuadir o auditório de modo a utilizar uma linguagem o mais simples possível para ser entendido por qualquer indivíduo, ou seja, permite a adequação da informação ao público mais singular. No entanto, há também limites, manipulam e seduzem de forma a convencer o auditório de que a informação transmitida é o mais correto e a mais benéfica (Exemplo: Relógio usado por uma figura pública transmite ao auditório que este é o melhor a ser utilizado). Porém, a informação que nos é transmitida não permite qualquer tipo de reciprocidade, ou seja, é – nos difícil aceder ou confrontar os media com a veracidade da informação disponível. Devido a essa dificuldade o auditório interpreta a informação como sendo verdadeira, isto significa que o auditório vive na ilusão, pois como sabemos nem toda a informação que nos é dada é justificada.

Este fato verifica-se, por exemplo, na teoria de K. Popper, o falsificacionismo que nos transmite que a partir da análise de fenômenos lógicos do processo indutivo concluímos que por maior que seja o número de observações particulares não há justificação racional para a sua generalização a todos os casos. Deste modo o grande objetivo deste modelo é de refutar as teorias e eliminar progressivamente os erros. Conseqüentemente as teorias que resistirem às tentativas da falsificação são consideradas teorias corroboradas e aceites provisoriamente.
Em suma, os media são portadores de privatização obedecem a leis de mercado de oferta, ou seja, toda a informação reverte-se para a necessidade dos indivíduos e não do espaço público, pois temos como conseqüência o privilégio de satisfazer os interesses particulares de cada um, ou até mesmo do próprio jornal. Isto significa que os media visam satisfazer e enriquecer o intelecto de cada um. Contudo estes interferem na reflexão pessoal e possivelmente na decisão individual.
No meu ponto de vista os media têm um papel imprescindível no espaço público no sentido da transmissão da informação que possibilita o aumento do nosso conhecimento. No entanto, a maneira que nos transmitem a informação nem sempre é o mais correção, pois se preocupam com a linguagem utilizada simplesmente com o intuito de despertar interesse, desejo ou emoção ao leitor

Em tempo.
Quanto estava garatujando esse editorial e tambem usando o Ctrl – C e Ctrl V, fiquei sabendo da morte do Grande Vice Presidente da Republica, José de Alencar, que em nome do SambaDez rendo a nossa ultima homenagem. Peço licença à sua família para usar a parte expositiva de uma de suas frases: “Não tenho medo de nada e sim da desonra”.

Luiz Carlos Novais – Presidente

MAIORES INFORMAÇÕES NO SITE

www.samba10.com.br/

4 comentários:

  • Mestre Affonso says:
    31 de março de 2011 às 16:39

    Fico muito a vontade para comentar esse assunto, até porque, sempre combati a atuação do Sambadez, aliás, como eu já disse antes, mesmo antes da sua formação eu já era contra e disse isto pessoalmente ao Luiz Carlos Novais, seu presidente. Mas eu não fui contra apenas por vaidade, fui contra pelos moldes da sua formação e por saber – essa história é antiga no carnaval de BH – que muitos só participariam visando verbas que poderiam advir do trabalho de uns poucos.
    Está aí o resultado, o Sambadez, na minha ótica, está em fase terminal. Mas esse resultado não é culpa de uma só pessoa como alguns estão querendo fazer crer, porque todos os presidentes participantes do Sambadez tinham cargos e responsabilidades. Grande parte deles, e isso quem deve citar é o presidente, sequer participava das reuniões mesmo que as deliberações fossem importantes. Participei de umas quatro ou cinco reuniões e todas elas foram anuladas por falta da maioria dos presidentes.
    Embora mil vezes eu tenha discutido com o Sr. Luiz Carlos Novais, presidente do Sambadez, por não concordar com os rumos tomados pela entidade, neste momento, como um ato de justiça e honestidade venho defendê-lo. Sou testemunha que muitas vezes ele teve que deliberar sozinho porque seus pares (diretores do Sambadez) não compareciam às reuniões, não apresentavam projetos, e alguns, sequer pagavam em dia as mensalidades ou anuidades referentes aos custos de uma entidade que, pelo menos juridicamente, era de todos. Até um processo que foi movido contra o Sambadez no valor de dezessete mil reais, foi o Luiz Carlos, quase que sozinho, que enfrentou. Não vou me alongar mais porque penso que quem deve se manifestar abertamente é o Luiz. Tenho lido várias acusações contra ele e entendo que chegou a hora de que ele conte todas as histórias que cercam essa história. Se ele fizer isso, vocês verão que tem muito lobo em pele de cordeiro, que tem gente se omitindo, que a VERDADE dos fatos é bem diferente da que estão querendo fazer os leitores desse blog engolir.

  • Alvimar says:
    1 de abril de 2011 às 06:06

    No meu ponto de vista:
    Não existe um bem e um mal.
    Um errado e um certo, não estamos atrás de culpados.
    A linha de raciocínio tem que ser outra.
    Estamos num processo de construção.
    Até o momento o Samba Dez atendeu sim as necessidades, se daqui pra frente ele não atende mais, cabe aos dirigentes encontrar outro caminho sem trauma sem seqüelas.
    Temos que amadurece em termo de carnaval e de liga também! Neste momento um intercambio principalmente com os estados do Rio Grande do Sul e Espírito Santo seria muito benéfico para entendemos melhor este processo.
    Um grande abraço a todos

  • Fernanda says:
    1 de abril de 2011 às 08:55

    Mestre Afonso concordo com suas colocações.Realmente o samba 10 está em fase trminal. Mas penso até onde tenho lido que as acusações não vêm somente para o SR. Luis Carlos. Nos comentários que vejo pelo blog estão também atacando o Presidente da Gres. Canto da Alvorada que tem cargo no Samba10 o que acontece é que os lobos em pele de cordeiro não tem cara para vir aqui e citar nomes preferem se esconder e sabemos bem que são os que menos contribuem para o carnaval de BH. Venho também deixar aqui minha manifestação em defesa do Senhor Luis Carlos e Sr. Carlos Alberto que até ond sei são os que masi tocavam o samba 10 e participavam ativamente em defesa das escolas e carnaval de Belo Horizonte. Também não posso esquecer do Sr. Mário prsidente da Guaranis que também tem cargo no samba10. Porque na hora de receber a verba a entidade serviu agora para muitos não serve mais.

  • Mestre Affonso says:
    1 de abril de 2011 às 10:05

    Olá Fernanda, voc~e está coberta de razão. A verdade é que todos os presidentes tinham cargos e todos são responsáveis por todos os encargos gerados pelo Sambadez. Encargos esses que ainda não foram totalmente sanados.