GRCES.FORÇA REAL
CARNAVAL 2014
Carnavalesco- Flávio Campello
De Forró de Belô ao
Arraial que me conquistou. Pula fogueira Iaiá é nesta festa que eu vou.
Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.
Luiz Gonzaga.
Primeiro Anarriê.Cultura e tradição as origens de São João.
Salve São João, Salve a cultura
popular, e de onde tanta cor e tanto espetáculo surgiram? Origens da festa
neste causo eu vim mostrar. Foi lá pras “bandas das Europa” que o
cortejo popular se fez passar. Países católicos nesta festa iriam influenciar.Eram
homenagens a São João que de festa Joanina fui chamar.
Atravessou o mar, desembarcou no Brasil
pelos irmãos Lusitanos, falando em uma linguagem mais popular, os portugueses
aqui estavam a chegar, e no Brasil colonial, fé e festividades de um devoto não
deveriam faltar.
Mas se teríamos festa era preciso
enfeitar ...
Com muito Uí ui a frança esteve aqui e
dela os passos marcados se originaram, “orientalmente” falando veio
da china a tradição de soltar os fogos de artificio.
De Portugal e Espanha a dança com fitas
daria o toque final à merecida festa ao honroso santo.
Chegou, cresceu e foi adequando se as
diferentes regiões do Brasil e em Minas Gerais a festa não seria á amargar.
Adentrou a capital e lá se fez popular,
sobe um Belo Horizonte o Sanfoneiro iria anunciar... Vem chegando sô que hoje o
quadrilheiro é carnaval canta com euforia e emoção que é o Arraial da Força
Real.
Segundo Anarriê – Do Forró
de Belô eu vou pro Arraial que me Conquistou.
Criado em 1979 pela Prefeitura de Belo
Horizonte o Forró de Belô estimulou quadrilhas existentes e incentivou a
criação de novas.
No ano seguinte sobe a vigência
da Belotur o evento passou a se chamar Arraial de Belô, adentrando a um
processo de identidade cultural na cidade.
Entre 1983 e 1988 a fogueira se apagou
e a cidade não contou com os belos concursos apenas apresentações das
quadrilhas.
Nos anos noventa a sanfona iria ecoar
pela cidade, o Arraial se consolidava como uma tradição ganhava espaço , ganhava
visibilidade e fazia o sanfoneiro se emocionar.
Não importava se o “feijão era
queimado” ou se o Arraiá era no Brejo Grande” era “São Gererê” que vinha
abençoar o publico em quanto “São Mateus” faria suas honras. Com roupas
remendadas, chapéu na cabeça e calça “Pega Frango” o caipira se faz
divertir.
Comidas típicas, barraquinhas e muitos
shows levam o povão a sonhar, mostrando que o “Forró de Minas” era para todos.
Você pode ate estar com o “Pé Rachado”
ou “Sem Nome” que você pula a fogueira e solta balão no “Pé da Serra” Na
“Cambuquira” de um novo dia o gostoso é saborear “Jiló com Mel” Chegando ao
“Capão da Mandioca” na certeza de um novo amanhecer, com o olhar atendo onde até uma "águia caipira" sobrevoaria a cidade, cortejada por "Beija Fores de Minas" era até possivel ver um caipira sonhador "cantando latas" e quanto gritava "Arriba Saia" ao ver a morena carnavalesca passar. Muito "fogo de palha" pra pouca mandioca frita...
Se a noite é de carnaval e a festa é
cultural, chegou a Força Real pedindo ao sanfoneiro que ajude a esquentar ainda
mais a noite e sobe a benção de todos os santos o casamento vai se realizar.
Vem Sambar o padre, vem à viúva vem o pai da noiva e todo o cortejo a decantar,
no caminho da roça o bairro Ipanema vai passar, é hora de sacudir e alegrar, levanta
arquibancada nossa escola no festejo esta a chegar.Força Real pula a fogueira no carnaval.
Dedicado a todos os Quadrilheiros de Belo Horizonte que fazem do Arraial de Belô um espetáculo que encanta gerações.
Muito bom