Concurso da realeza foi parar na JustiçaMaíra Cabral / PBH Divulgação
Corte Momesca de BH vira caso de Justiça
Terceira e quarta colocadas ajuizaram ações alegando que rainha e princesa eleitas fraudaram o edital da prefeitura e moram em outra cidade
A Corte Momesca eleita para o Carnaval de 2018, em Belo Horizonte, virou assunto da Justiça. Duas candidatas ajuizaram ações pedindo a destituição da rainha e da princesa sob alegação que a dupla fraudou o edital do concurso, ocorrido em 2 de dezembro de 2017. Em liminar, um juiz determinou o bloqueio do prêmio de R$ 9.000, que seria repassado pela prefeitura a uma das eleitas até que o mérito seja julgado.
O primeiro inciso do artigo 2º do edital determina que a rainha e a princesa devem ser residentes e domiciliadas na capital mineira. Segundo Nayara Alana, autora de uma das ações, as duas eleitas moram em Sabará, na região metropolitana de BH.
— Pelo menos na época da eleição (dezembro de 2017), o que não está em acordo com o edital.
Alana ficou em terceiro lugar na concorrida disputa e sonha em herdar o posto de rainha caso as duas eleitas sejam desclassificadas.
A quarta colocada, Lais da Silva Lima, também recorreu à Justiça, já que deseja fazer parte da realeza com o posto de princesa. No caso dela, a Justiça concedeu a liminar bloqueando o prêmio de R$ 9.000, que deveria ser repassado pela prefeitura à princesa, até que o mérito da questão seja julgado.
Na ação em que é autora, Alana também reivindicou a liminar, mas o juiz ainda não julgou o pedido de tutela antecipada. Para a rainha, o valor do prêmio é de R$ 12.000.
A Belotur, órgão da prefeitura responsável por organizar o Carnaval na cidade, informou, em nota, que "tanto a rainha como a princesa eleitas para a Corte Momesca comprovaram residência em Belo Horizonte por meio de documentos válidos, de acordo com o regulamento".
FONTE / CRÉDITOS
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