Eu fico muito, muito ofendido quando alguém se coloca como entendido em Escolas de Samba. É uma coisa que, me incomoda muito, então vou tentar explicar aqui racionalmente. As Escolas são fundamentadas em uma confluência complexa de culturas populares.
O fato destas culturas afro brasileiras serem populares não quer dizer que são banais e que dispensem os estudos e aprofundamentos que todas as culturas merecem, e aí nasce minha irritação, porque brota de quem está a minha frente soluções mágicas, a verdadeira bala de prata que resolverá toada as demandas.
Por baixo de uma Escola de Samba empregaremos conhecimentos de: história, sociologia, antropologia, teatrologia, teologia. A falta de conhecimento gera situações nada positivas para o gênero, o pior delas o preconceito. A ciência das Escolas de Samba atualmente contam inclusive, com vasta literatura que passam por Tinhorão, Nei Lopes, Luiz Antônio Simas. Raquel Valença,Nilton Cunha, Haroldo Costa, Sérgio Cabral, Nilcemar Nogueira e um outro tanto de pessoas que dedicaram suas vidas ao gênero Escola de Samba.
Não dá pra falar de um assunto tão sério e complexo sem fundamentos. Posicionamentos imaturos e equivocados diminuem e e arrastam a níveis inferiores uma das maiores manifestações culturais do
mundo e indubitavelmente a maior do nosso país.
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