ABC das escolas de samba
Para entender os termos técnicos
Enredo, samba-enredo, carnavalesco, sinopse... são alguns dos termos que causam confusão aos menos familiarizados com a linguagem das escolas de samba.
Um desfile começa na definição da estória que será contada na avenida, ou seja, de seu enredo. Portanto, enredo mostra o desenrolar dos acontecimentos, relata fatos vividos e ordena em uma seqüência lógica e temporal esses fatos. O enredo é a narrativa composta por início, meio e fim. Como exemplo temos a Acadêmicos de Venda Nova que irá trazer, em 2010, um enredo sobre as capitais mineiras, que recebe o título “Das Minas às Geraes - O cantar de um povo e suas capitais” e a novata G.R.E.S. Estrela do Vale que intitulou seu enredo sobre o Barreiro de “Barreiro -Sua História, suas riquezas, sua beleza...”
O texto descritivo do enredo chama-se sinopse, é através dela que se sabe como será feita a abordagem proposta pelo carnavalesco. Através da sinopse os compositores elaboram o samba que apresentará a escola na avenida, ou sejam criam o samba-enredo. O samba enredo é feito especialmente para ser cantado durante o desfile no carnaval, seu foco é contar em música a estória, o enredo.
O carnavalesco é o “artista” da escola de samba, é dele a responsabilidade de transformar as idéias do enredo em fantasias e carros alegóricos. Cabe ao carnavalesco definir cores, material e todos os recursos artísticos de um desfile – como, por exemplo, a roupagem do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Esse profissional é também responsável pelos croquis, que são os desenhos das fantasias e dos carros alegóricos que serão desenvolvidos para o desfile.
O local onde são confeccionadas as fantasias é chamado de “barracão”, um barracão de escola de samba reúne várias pessoas com atividades diferentes – costureiras, aderecistas, ajudantes etc. Em alguns casos, tem-se o barracão de fantasias e o barracão de alegorias são separados, pois cada um tem atividades diferenciadas. Enquanto no espaço das fantasias é intenso o trabalho de corte e costura, no espaço das alegorias é mais comum a atividade de ferragem, solda, madeira, dentre outras.
A quadra funciona como local para ensaios. Na sua falta, é comum a utilização de espaços comunitários, grupos escolas e até mesmo a rua, para que a bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira e comissão de frente possam estar bem treinados para o grande dia. A avenida onde os desfiles acontecem recebe o nome de sambódromo, geralmente composto por uma passarela e uma área de dispersão das agremiações.
Da idéia inicial para o enredo, passando pela composição do samba, criação de fantasias e alegorias e preparo de cada quesito para o carnaval, as escolas de samba produzem alegria durante grande parte do ano.
Ai velho! quando voce começou
a mexer com carnaval já havia
á mais de 80 anos o carnaval de BH
Não vem ensinar o que voce não sabe! Não é copiando coisas na internet que vai fazer voce um expert no carnaval
Respeite as pessoas que sempre mexeu com este carnaval e que são pessoas querreiras que náo tem recurso nenhum
Náo precisa publicar isso não
que isso é para voce mesmo
saudações de quem gosta realmente de carnaval!
Nossa como BH tem senhores com complexo de inferioridade, tudo é motivo pra se doer e sair chorando...
Felipe você tinha quantos anos mesmo quando estes "senhores " deixaram a peteca cair e afundaram o carnaval de Belo Horizonte ?
É por essas e por outras que acredito que o carnaval de BH não cresce. Os velhos dinossauros que deixaram o carnaval afundar atrapalham os trabalhos atuais.
Texto bem construído e tem função didática. Parabéns Felipe pela publicação. Ignore os velhos urubus, só assim a capital de Minas terá o carnaval que merece...
Salgueirense - E.A.