A Polêmica Obra do Sambódromo de Belo Horizonte ainda da frutos.
Uma representação sobre a OP/ 2006 , foi aberta no Patrimonio Público da Cidade
Segundo a Associação Cultural SambaDez, os sambistas foram convocados para votar em um "Sambodromo" e não em um Espaço Cultural Multiuso, dotado de sala de computação e teatro, a Associação esperava um sambódromo nos moldes de Rio de Janeiro e São Paulo, o que deixou os sambistas bastante irratados.
A representação,foi registrada no SRU como Procedimento Preparatório nº
0024.08.000.802-2.
Presidida pela Dra. Maria Elmira Evangelina A. Dick.
FOTO DO LOCAL EM OBRAS.
FOTO DO LOCAL EM OBRAS.
FOTO DO LOCAL EM OBRAS.
ABSURDO ...
NADA MAIS A FALAR.
Outro elefante branco ???
Assim não tem carnaval que se segura. Tanto escolas quanto Prefeitura tem que chegar em um acordo.
Depois deve virar Igreja de Crente
Esta cosia de O.P ta que nem novela, cada dia um capitulo novo.
Teve um episodio ai que ate prefeito morto andou votando...
Caros Senhores,
Pedindo-lhes desculpas pelo meu pouquíssimo entendimento sobre as leis que regem o assunto, sinto-me impedido de opinar com maior profundidade. Por outro lado, gostaria de alertar-lhes que hoje temos um novo prefeito e que na Câmara Municipal, vários vereadores posicionaram-se ao nosso lado na luta pelo reconhecimento do nosso carnaval. Assim sendo, na minha modesta opinião, mesmo sendo eu considerado um brigão por excelência, a hora é de entendimento e não de ações que certamente irão nos prejudicar ainda mais. Estamos criando processos em cima de processos, que como sabemos, até pela quantidade de processos existentes na justiça, levarão décadas para serem julgados. Também não acho justo, que sem conhecer as idéias do novo prefeito, já o acusemos do que ele não tem a menor culpa ou entendimento. Entendo perfeitamente e também coaduno com a opinião de que fomos enganados e que a proposta foi mudada em relação ao Sambódromo. Mas reitero que no momento só nos resta o entendimento, com a participação efetiva de todos os envolvidos. Enquanto não entendermos que a união é a única forma de fortalecimento da nossa causa, jamais atingiremos objetivo algum. O eterno arrastar de correntes só prolonga a nossa agonia. O que temos que fazer é criar regras, formatar documentos que nos dêem respaldo, nos organizarmos de verdade para poder parar de vez com as eternas lamentações.
Mestre Affonso – 29/11/2008
Denúncia: Orçamento Participativo Digital dá brecha para fraude
Published by Raquel Camargo at 3:48pm under Belo Horizonte, Polêmica, Política, Vídeo, políticos
Pela segunda vez Belo Horizonte tem a possibilidade de ajudar a decidir o Orçamento Participativo da cidade através da internet.
Em 2006 a experiência permitiu eleitores escolher nove de 36 obras oferecidas pelo governo da cidade, sendo que os recursos destinados à OP Digital chegaram a aproximadamente R$20 milhões, segundo o site IDGNow.
Dessa vez, o investimento previsto é de até R$ 50 milhões, e com isso grandes obras viárias que podem beneficiar milhares de pessoas poderão ser decidas, dentre cinco opções oferecidas.
Se a iniciativa é uma boa, o problema da vez é o sistema de votação do Orçamento Participativo Digital 2008. O mineiro Samuel Vignoli descobriu a fragilidade do site que recebe os votos e mostrou como é fácil burlar o processo.
Para votar, basta ter o número de inscrição do título de eleitor e zona eleitoral. Sem exigir mais nenhuma informação da pessoa que vota, a possibilidade de beneficiar uma ou outra obra usando títulos de outros eleitores ameaça o processo.
Para ver quão grave a denúncia é basta fazer uma rápida busca no Google, procurando “data de nascimento” e “naturalidade belo horizonte”. Inúmeros dados são informados, e conseguir o número de eleitor dessas pessoas é muito simples. Com nome completo e data de nascimento em mãos, basta fazer uma simples consulta no site do TRE-MG, e pronto, o número exigido para fazer a votação é informado.
Vignoli, que descobriu todo o esquema, acredita que essa falha pode ser usada de má fé de várias formas. “Desde alguém tirando o direito ao voto de outra pessoa a associações de moradores e até empresas interessadas em abocanhar uma obra de mais de 46 milhões de reais”, afirmou.
Abaixo um vídeo feito por mim e colegas de trabalho, mostrando como é fácil burlar o sistema.
O vídeo feito por mim e colegas de trabalho, mostrando como é fácil burlar o sistema com os detales se encontra no Yoo Tube - Denuncia OP DIGITAL
Belo Horizonte, brecha, denúncia, dinheiro público, Minas Gerais, obras, orçamento participativo digital, Política, prefeitura.
MP PEDE SUSPENSÃO DA VOTAÇÃO DO OP DIGITAL POR SUSPEITA DE FRAUDE
Jornal Hoje Em Dia, 14.11.08
Repórter Celso Martins
A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público vai pedir à Prefeitura de Belo Horizonte a suspensão da votação do Orçamento Participativo Digital pela internet e telefone. O pedido será feito na semana que vem pelo promotor Leonardo Duque Barbabela que alega ter evidências de fraudes na escolha de uma das cinco obras que receberão investimentos de R$ 50 milhões do OP Digital. Para votar, basta digitar o número do título e zona eleitoral. O Ministério Público já recebeu denúncias de que três pessoas que foram impedidas de votar neste ano porque seus dados foram usados indevidamente.
Para obter o número do título do eleitor basta entrar no site do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, e digitar o nome e data de nascimento do titular do documento. Leonardo Barbabela afirma que já reuniu documentos que comprovam a fraude na escolha das obras. Na semana que vem, ele pretende se reunir com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte para exigir as mudanças no sistema. O Ministério Público também vai pedir a suspensão da votação pela internet da escolha da destinação do Mercado de Santa Tereza. Três propostas estão em votação até 6 de dezembro.
“Se alguém vota no lugar de outra pessoa, o processo democrático não está sendo assegurado”, declarou o promotor. Se a Prefeitura de Belo Horizonte não acatar o pedido, o promotor vai entrar na Justiça para garantir a suspensão. Ele destaca a importância da escolha das obras ser feita pelo voto direto da população, mas sugere a criação de postos de votação em todas as regionais de Belo Horizonte, onde o eleitor seria obrigado a se identificar com documento de identidade.
Conforme denúncia enviada à promotoria, o número do título do eleitor do ex-prefeito Célio de Castro, que morreu no dia 21 julho deste ano, foi usado na votação do Mercado. Situação semelhante enfrentou em 2006 o analista de sistemas Hércules Nadalin Guidi, 50 anos. Ele alega que não conseguiu votar na proposta de construção de um centro cultural do Santa Tereza. “Qualquer clube ou partido político tem o número do título de eleitor e da zona eleitoral, o que facilita este tipo de fraude” alertou.
O advogado Alexandre Atheniense, 43 anos, presidente da Comissão de Tecnologia do OAB Nacional, também aponta falhas no sistema de votação implantado pela Prefeitura de Belo Horizonte. O especialista alega que a mais grave é a não-exigência de outros dados do eleitor, como o número do CPF ou nome da mãe. “Por se tratar de dinheiro público, a sociedade precisa saber como está sendo feita a escolha”, disse.
Apesar de reconhecer que é praticamente impossível identificar quem usa o título de outra pessoa pela internet, Alexandre Atheniense afirma que a pena para este tipo de crime é de quatro meses a dois anos, além de uma multa que é estipulada pelo juiz.
Votação pode ser até por telefone
A votação do OP Digital termina no dia 8 de dezembro. As cinco obras poderão ser votadas nos sites www.pbh.gov.br/opdigital ou www.opdigital.pbh.gov.br. Na votação deste ano as pessoas poderão fazer a escolha pelo telefone 0800 723 22 01. Basta digitar o número do título e da zona eleitoral.
Por não conhecer oficialmente o pedido do Ministério Público, a prefeitura não quis se pronunciar, mas informou que a votação é fiscalizada por uma auditoria.
Segundo a assessoria de imprensa da PBH, neste ano 270 locais de votação em escolas e órgãos municipais poderão ser usados pelo eleitor. O Orçamento Participativo Digital foi criado em 2006, quando foram escolhidas nove obras. Foram 172.938 eleitores que somaram 503 mil votos. No ano passado, foram aplicados R$ 20, 5 milhões do OP Digital de 2006.