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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Belotur pode perder a gestão do carnaval caso Kalil seja eleito (O candidato disse que o Carnaval precisa ser gerido por “gente que entende de Carnaval” )

                                         Foto: Reprodução Matéria Jornal O Tempo

Em entrevista ao jornal O Tempo em 15 de outubro de 2016, o candidato Kalil deixou claro a sua intenção de recriar a secretaria Municipal de Cultura e passar a pasta do carnaval para a mesma ( Cultura é com a Cultura )
Veja na Integra a entrevista:

LUCAS RAGAZZI
Reunido com representantes de escolas de samba na praça Duque de Caxias, na região Leste da capital, o empresário Alexandre Kalil (PHS) afirmou, na tarde de ontem, que pretende recriar a Secretaria Municipal de Cultura e tirar a área da responsabilidade da Belotur. O candidato disse que o Carnaval precisa ser gerido por “gente que entende de Carnaval” e que não vê o prefeito Marcio Lacerda (PSB) com “cara de folião”.
Acompanhado do candidato a vice, Paulo Lamac (Rede), Kalil disse que a capital se tornou a cidade do “não pode” e que é preciso criar atrações e alternativas para a população carente e das comunidades.
“A principal proposta é colocar a cultura na cultura. É tirar a cultura da Belotur e colocar com gente que sabe como funciona. A situação hoje não é fácil, estamos com uma cidade triste, onde o espaço não é ocupado, temos aparelhos e locais parados e sendo ocupados por gangues e traficantes. Alegria é fundamental, mas BH virou a cidade do ‘não pode”, disse.
Questionado sobre a nova onda de Carnavais de rua que tem se espalhado pela capital nos últimos anos, Kalil afirmou que a organização desses eventos precisa ser deixada com os próprios grupos, dando, ainda, uma alfinetada no atual prefeito: “Vamos deixar eles organizarem e daremos apenas a estrutura, serviço público tem que ser assim. Quem cuida de Carnaval tem que saber de Carnaval, e o Lacerda não me parece ter cara de folião”.
O empresário também falou sobre a Lei do Silêncio, a qual classificou como “lei da mentira”. Segundo ele, é preciso que se busque um meiotermo entre a vida noturna da cidade e a tranquilidade para moradores. “Cidade sem ordem perde a ordem em tudo. Na saúde, na educação, na Lei do Silêncio. Temos é que colocar ordem e disciplina. Não podemos deixar correr solto o barulho, vamos fazer exigências técnicas com o barulho, mas não podemos liquidar a vida noturna. Não temos praia, queremos que a cidade se movimente”, disse Kalil.
Atualmente, Belo Horizonte tem uma das leis de controle mais rigorosas do Brasil. Entre 19h e 22h, o limite é de 60 dB, caindo para 50 dB até meia-noite e, depois, para 45 dB. Mas há uma proposta tramitando no Legislativo que quer igualar esse limite ao aplicado no Rio de Janeiro, que tem a legislação mais permissiva entre as grandes cidades. Na capital fluminense, o limite noturno é de 85 dB.
De janeiro a junho deste ano, foram feitos 3.147 reclamações à prefeitura, uma média mensal de 488,3 ocorrências. Isso representa um crescimento de 7,4% com relação à média registrada em 2015.
Sem dinheiro
Jeito. Apesar da proposta de recriar a Secretaria Municipal de Cultura, Alexandre Kalil defende que o incentivo não seja feito com dinheiro, mas com cessões de locais para ensaio e estrutura.

FONTE : http://www.otempo.com.br/hotsites/elei%C3%A7%C3%B5es-2016/alexandre-kalil-planeja-recriar-secretaria-municipal-de-cultura-1.1385898


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