Imagem- Divulgação: Unidos da Zona Leste
A Unidos da Zona Leste, vice-campeã do grupo de acesso em 2025, já se prepara e está a todo o vapor para o carnaval de 2026. O carnavalesco, Benjamin Juan, levara para a avenida o enredo "Macunaíma Presepeiro! Já que viajou cem anos,Zona Leste é seu terreiro" Conheça um pouco mais do enredo que a escola pretende mostrar no próximo carnaval, sonhando em chegar ao grupo especial.
✨ MACUNAÍMA PRESEPEIRO! JÁ QUE VIAJOU CEM ANOS, ZONA LESTE É SEU TERREIRO!🌟
Ê Negrinho do Pastoreio, escuta só mais essa prece…
A Zona Leste botou vela no coração, subiu pensamento na fé, e chamou.
Chamou quem entende de sumiço e aparição, de travessia e mentira bem contada.
Chamou aquele que todo mundo já ouviu falar, mas ninguém entendeu direito…
Chamou Macunaíma.
E eu, que tava encostado numa estrela esquecida lá nos confins do céu brasileiro, ouvi.
Desci no batuque da batucada, com meu jeitinho sem vergonha e meu riso torto,
porque me prometeram que aqui embaixo ainda tinha povo com esperança no peito
e fantasia nos olhos.
Pois voltei, minha gente.
Não por saudade ,mas por dívida.
Sou Macunaíma, o herói sem nenhum caráter,
mentira bem contada que fala grosso com a desgraça e ri da própria sorte.
Sou feito de mato, malícia e memória.
E vim cumprir promessa:
achar a estrela que ainda falta no céu do Brasil.
Mas antes disso, vou cruzar florestas que gritam,
vou trombar com saci, boitatá, curupira e outros tantos que tentam resistir.
Vou ver onde a lenda virou ferida.
E vou encarar de frente o maior dos perigos: Piamã,
o comedor de tudo ,da infância, da floresta, da memória, do futuro.
É nessa luta que encontro vocês.
Na Zona Leste.
Onde a quebrada vira constelação.
Onde o asfalto vira terreiro.
Onde o samba é reza, espada e esperança.
Agora segura firme, Brasil.
Porque se é pra cumprir promessa,
eu vou de mão dada com essa escola
e vou bordar no céu a estrela do povo.
Carnavalesco: Benjamin Juan
Ê Negrinho do Pastoreio, escuta só mais essa prece…
A Zona Leste botou vela no coração, subiu pensamento na fé, e chamou.
Chamou quem entende de sumiço e aparição, de travessia e mentira bem contada.
Chamou aquele que todo mundo já ouviu falar, mas ninguém entendeu direito…
Chamou Macunaíma.
E eu, que tava encostado numa estrela esquecida lá nos confins do céu brasileiro, ouvi.
Desci no batuque da batucada, com meu jeitinho sem vergonha e meu riso torto,
porque me prometeram que aqui embaixo ainda tinha povo com esperança no peito
e fantasia nos olhos.
Pois voltei, minha gente.
Não por saudade ,mas por dívida.
Sou Macunaíma, o herói sem nenhum caráter,
mentira bem contada que fala grosso com a desgraça e ri da própria sorte.
Sou feito de mato, malícia e memória.
E vim cumprir promessa:
achar a estrela que ainda falta no céu do Brasil.
Mas antes disso, vou cruzar florestas que gritam,
vou trombar com saci, boitatá, curupira e outros tantos que tentam resistir.
Vou ver onde a lenda virou ferida.
E vou encarar de frente o maior dos perigos: Piamã,
o comedor de tudo ,da infância, da floresta, da memória, do futuro.
É nessa luta que encontro vocês.
Na Zona Leste.
Onde a quebrada vira constelação.
Onde o asfalto vira terreiro.
Onde o samba é reza, espada e esperança.
Agora segura firme, Brasil.
Porque se é pra cumprir promessa,
eu vou de mão dada com essa escola
e vou bordar no céu a estrela do povo.
Carnavalesco: Benjamin Juan
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