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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Conheça a sinopse da Imperatriz de Venda Nova para 2022.

 


A Imperatriz de Venda Nova revelou na data de hoje sua sinopse para o carnaval de 2022, originalmente desenvolvido para 2021, o texto aborda uma grande festa , onde a Imperatriz é a maior comemoração de todas ! O Carnaval de 2022 da escola será desenvolvido pelo carnavalesco Gusttavo Abreu 

SINOPSE :


É a fé, é a vontade, é a tradição, é a forma de festejar e ser feliz que mudam o cenário cultural de uma gente. Festas e festejos, passados de pai para filhos, encontros de gerações onde o sorriso e a emoção fazem das ruas e terreiros o grande palco, onde a magia se torna realidade...   

Vivemos em um Brasil plural, um Brasil onde as raças se misturam e a população, aguarda dia após dia o reencontro com sua ancestralidade.   

Em Belém do Pará, a grande festa da fé, a festança que move fieis e devotos ao Círio de Nazaré, rompe o tempo, rompe as barreiras do acreditar em dias melhores, une as mãos sobe as bênçãos de uma corda, na berlinda de uma santa. Somos o Brasil das crenças, queremos ser o Brasil da tolerância religiosa, Da festa de São Jorge a grande festa de Iemanjá até o grande dia da Lavagem do Bonfim, baldes e águas de cheiro não podem faltar, o Brasil do amém, o Brasil do axé, festeja em comunhão sua crença em Deus, sua crença em seus santos... Sua crença em um amanhã melhor.   

Gira o país em formato de coração, giram festejos entre fitas e enfeites, desperta a Festa do Divino, com sua origem em Portugal, a festa criou raízes em solo sagrado verde e amarelo, celebrada cinquenta dias após a Páscoa, é ligada a Pentecostes, é um festejo de tradição católica, mas de seguidores de todas as crenças.   

E entre tantas celebrações, vamos recordar a Folia de Reis, que se apresentam entre danças, músicos e cantores, indo de porta em porta anunciando a chegada do grande messias.   

O vento de inverno anuncia São João, entre fogueiras e quitutes os festejos juninos tomam conta do nordeste brasileiro, e o forró abre alas para cores, remendos e bandeirolas.   

Ainda no Nordeste o Maracatu é tradição, respeito e ancestralidade pendem licença a realeza, rei e rainha ganham as ruas e as famílias se reúnem para prestigiar a sua verdadeira história.   

Engana-se quem acha que elas não festejam e não comandam um festejo, a Marujada é por tradição organizada e dançada por mulheres, os homens se limitam a tocadores, um festejo, uma herança que veio pelos mares, aportou em solo Brasileiro e hoje é resistência cultural.   

Em São Luiz a história ganha vida, e o Bumba meu Boi Maranhense, se faz realidade. Com Influência Européia, Africana e Indígena, a história nos apresenta Pai Francisco e Mãe Catirina, que grávida sentiu desejo de comer a língua do Boi mais querido pelo patrão da fazenda, Pai Francisco então mata o Boi, causando a ira do senhor da fazenda, com a ajuda de seres e crenças ele costura a língua de volta no boi, e o Boi ressuscita, para alegria e festejo de todos.   

Do Norte ao Nordeste, do centro oeste ao Sul do Brasil, a alegria não para, o astral é único e o sorriso no rosto pertence ao Brasileiro. Dançar e festejar, beber e comemorar, em Barretos a festa do Peão é aberta com fé e cavalgada, ela meche e remeche, ela estremece o publico que vibra que cavalga em sentimentos a cada apresentação. São noites de amores e paixões são dias de glórias aos peões.    

E no Sudeste a grande festa do amor, na maior cidade que aqui existe, a tolerância ganha às cores do Arco-Íris, e a magia se “trans-forma” em respeito e direitos. Opulenta e com números internacionais, ela comporta milhares de pessoas em São Paulo, festejando pelo direito de amar.   

Paixão e rivalidade, os tambores anunciam a toada azul e vermelha, despertam os bois de Parintins. A estrela do Boi azul e o coração do Boi vermelho “garantem e capricham” um dos maiores festejos já vistos. Boi Garantido e Boi Caprichoso, se encontram no coração da floresta, em uma Ilha isolada encenam uma disputa através de contos e lendas.   

De volta ao sul, a Oktoberfest, desembarcamos em Blumenau, lá a festa da cerveja movimenta as tradições e influencias alemãs em nossa gente. Vira, Vira, Vira... Virou, diz o cervejeiro com sua descontração habitual.   

Festejar é preciso, em todos os cantos em todos os lares, a ordem é ser feliz...  

Assim disse o Rei de todas as festas, de todas as folias... E de repente é carnaval, no país do carnaval.    

Em todas as regionais batalhas de confete e serpentina, abrem alas para o brilho das musas e dos musos.  Do maior bloco de carnaval do mundo em Recife, que é chamado de Galo da Madrugada, até a tradicional Banda Mole em Belo Horizonte. Sorrisos e abraços, carinhos e descontração. Dias de festas, dias de gloria. Do frevo de Pernambuco aos blocos de Salvador, abençoados pelas mães baianas entram em cena com seu brilho, o Bloco da Coruja, o Bloco do Camaleão e o Bloco do Crocodilo.   

E se a ordem é ser feliz e festejar, a Imperatriz pinta o solo sagrado do samba mineiro com suas cores, gira o seu pavilhão e anuncia o esplendor de sua apresentação... Afinal, a Imperatriz é uma festa Brasileira com certeza !  

Texto:   

Felipe Diniz Marinho  

Enredista e Pesquisador   

  

Carnavalesco:  

Gusttavo Abreu  

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