O Blog Carnaval BH, de forma justa vem dar vóz ao jurado Daniel Ghanem, que nos enviou um e-mail de esclarecimento sobre a justificativa do quesito Mestre Sala e Porta Bandeira da escola de samba Imperavi de Ouros.
Segue abaixo o texto enviado pelo jurado Daniel Ghanem.
Bom Dia! Saudações Carnavalescas!
Primeiramente gostaria de agradecer ao senhor FELIPE DINIZ o
espaço para meus esclarecimentos sobre o post supracitado; me chamo Daniel
Ghanem, fui um dos julgadores do quesito mestre-sala e porta-bandeira este ano
no Carnaval de BH, estava no último módulo de julgamento e assumo que a
justificativa acima em retrato se trata de minha pessoa com as devidas
identificações; sou FISIOTERAPEUTA, trabalho
com reabilitação e recuperação funcional de pessoas com deficiências
neurológicas, motoras e psicomotoras e por essência e princípios jamais
desmereceria qualquer pessoa contida em tal quadro.
Vamos lá, quando me refiro a Elemento Estranho é a
alguma pessoa ou a algum objeto que durante a apresentação do casal interferiu
atrapalhando sua evolução; quando coloco entre parênteses o termo: senhor careca e cadeirante foi para
especificar e deixar bem claro qual foi este elemento que interferiu não deixando
dúvidas para a Escola, é assim que deve ser uma justificativa de carnaval;
clara e direta para futuras correções. Não conheço o senhor Luiz Carlos Novais, nem muito menos sabia que era o presidente
de alguma Agremiação, até porque estava lá para cumprir meu papel de julgador e
não importa pra mim se este elemento estranho era o presidente ou sem
desmerecimento algum qualquer outro folião da agremiação ou até mesmo uma
alegoria ou qualquer outra coisa, não importa perderia ponto da mesma forma
como aconteceu em outra agremiação do mesmo grupo e aí foram dois elementos
estranhos (o mestre e a rainha de bateria).
Em momento algum a minha intensão foi destratar ou
desmerecer qualquer pessoa que seja, pois sou um cidadão consciente de meu
papel social e por essência reto de caráter e defensor dos direitos a inclusão
social.
Um fato a ser colocado em questão foi que no intervalo entre
uma agremiação e outra eu fui ao sanitário e ao retornar bem atrás do meu
módulo de julgamento havia um senhor cadeirante e careca acompanhado de uma
senhora que empurrava a sua cadeira de rodas atrás da grade de acesso,
porém liberados pela segurança que
queriam entrar na avenida de desfile e fui eu quem abriu a grade para que não
dessem uma volta imensa, uma conhecidência que cabe muito bem; hoje sei que aquele senhor estranho até então
pra mim se trata do presidente da entidade carnavalesca Imperavi de Ouros o
senhor LUIZ CARLOS NOVAIS.
Para ficar bem claro e que sirva de informação para o
crescimento do quesito mestre-sala e porta-bandeira no Carnaval de BH, pois
este DESCONFORTO gerado foi pela falta de informação e conhecimento técnico
específico; quando utilizo o termo
ELEMENTO ESTRANHO trata-se de um termo técnico para esclarecer que aquele
elemento presente é estranho ao quesito composto pelo pavilhão, a dama e o
cavalheiro e mais nada tecnicamente falando. Os casais de BH tem potencial
altíssimo para um bom desenvolvimento, o que está faltando é a INFORMAÇÃO
técnica para que possam mostrar um show a parte valorizando o espetáculo no
geral; talvez oficinas e/ou seminários.
De antemão gostaria de também aproveitar o espaço para me
retratar se de alguma forma alguém se sentiu desconfortável com minhas
palavras, jamais foi ou será minha intensão, sou extremamente técnico em minhas
justificativas e sou humilde o suficiente para assumir meus erros quando é o
caso, o que aqui não se aplica. Coloco-me a disposição de qualquer seguimento
para maiores esclarecimentos se necessário, meu currículo e contato encontra-se
a disposição na Belotur.