sábado, 27 de fevereiro de 2016

Jurado Daniel Ghanem esclarece justificativas.






O Blog Carnaval BH, de forma justa vem dar vóz ao jurado Daniel Ghanem, que nos enviou um e-mail de esclarecimento sobre a justificativa do quesito Mestre Sala e Porta Bandeira da escola de samba Imperavi de Ouros. 
Segue abaixo o texto enviado pelo jurado Daniel Ghanem. 


Bom Dia! Saudações Carnavalescas!

Primeiramente gostaria de agradecer ao senhor FELIPE DINIZ o espaço para meus esclarecimentos sobre o post supracitado; me chamo Daniel Ghanem, fui um dos julgadores do quesito mestre-sala e porta-bandeira este ano no Carnaval de BH, estava no último módulo de julgamento e assumo que a justificativa acima em retrato se trata de minha pessoa com as devidas identificações; sou FISIOTERAPEUTA, trabalho com reabilitação e recuperação funcional de pessoas com deficiências neurológicas, motoras e psicomotoras e por essência e princípios jamais desmereceria qualquer pessoa contida em tal quadro.

Vamos lá, quando me refiro a Elemento Estranho é a alguma pessoa ou a algum objeto que durante a apresentação do casal interferiu atrapalhando sua evolução; quando coloco entre parênteses o termo:  senhor careca e cadeirante foi para especificar e deixar bem claro qual foi este elemento que interferiu não deixando dúvidas para a Escola, é assim que deve ser uma justificativa de carnaval; clara e direta para futuras correções. Não conheço o senhor Luiz Carlos Novais, nem muito menos sabia que era o presidente de alguma Agremiação, até porque estava lá para cumprir meu papel de julgador e não importa pra mim se este elemento estranho era o presidente ou sem desmerecimento algum qualquer outro folião da agremiação ou até mesmo uma alegoria ou qualquer outra coisa, não importa perderia ponto da mesma forma como aconteceu em outra agremiação do mesmo grupo e aí foram dois elementos estranhos (o mestre e a rainha de bateria).
Em momento algum a minha intensão foi destratar ou desmerecer qualquer pessoa que seja, pois sou um cidadão consciente de meu papel social e por essência reto de caráter e defensor dos direitos a inclusão social.

Um fato a ser colocado em questão foi que no intervalo entre uma agremiação e outra eu fui ao sanitário e ao retornar bem atrás do meu módulo de julgamento havia um senhor cadeirante e careca acompanhado de uma senhora que empurrava a sua cadeira de rodas atrás da grade de acesso, porém  liberados pela segurança que queriam entrar na avenida de desfile e fui eu quem abriu a grade para que não dessem uma volta imensa, uma conhecidência que cabe muito bem;  hoje sei que aquele senhor estranho até então pra mim se trata do presidente da entidade carnavalesca Imperavi de Ouros o senhor LUIZ CARLOS NOVAIS.

Para ficar bem claro e que sirva de informação para o crescimento do quesito mestre-sala e porta-bandeira no Carnaval de BH, pois este DESCONFORTO gerado foi pela falta de informação e conhecimento técnico específico;  quando utilizo o termo ELEMENTO ESTRANHO trata-se de um termo técnico para esclarecer que aquele elemento presente é estranho ao quesito composto pelo pavilhão, a dama e o cavalheiro e mais nada tecnicamente falando. Os casais de BH tem potencial altíssimo para um bom desenvolvimento, o que está faltando é a INFORMAÇÃO técnica para que possam mostrar um show a parte valorizando o espetáculo no geral; talvez oficinas e/ou seminários.
De antemão gostaria de também aproveitar o espaço para me retratar se de alguma forma alguém se sentiu desconfortável com minhas palavras, jamais foi ou será minha intensão, sou extremamente técnico em minhas justificativas e sou humilde o suficiente para assumir meus erros quando é o caso, o que aqui não se aplica. Coloco-me a disposição de qualquer seguimento para maiores esclarecimentos se necessário, meu currículo e contato encontra-se a disposição na Belotur.

Grato pela atenção dispensada Daniel Ghanem.

Um comentário:

  1. Alvimar - Vila Estrela3 de março de 2016 às 06:23

    Prezados,
    A nota de esclarecimento deste respectivo jurado me faz levantar outro ponto de vista:
    •Quem veio julgar o nosso carnaval?
    •Quais são as suas qualificações e experiências artísticas?
    •Quais foram as orientações que está empresa recebeu?
    Gritos de marmelada ecoaram na plenária da câmara municipal, deixando todos nos “dirigentes” que zelamos pelo carnaval bastante constrangido!
    Conforme a própria fala do jurado a sua formação acadêmica é na área da Fisioterapia.
    Em anos anteriores o regulamento dos Blocos Caricatos falava, ou melhor, “DETERMINAVA” que o currículo de cada jurado estaria disponível 10 dias antes do evento no site www.carnavaldebelohorizonte.com.br, esta determinação tinha como objetivo dar mais transparência ao processo de julgamento do carnaval.
    Atenciosamente,

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