Sinopse.
"O primeiro chope é bom para a saúde; o segundo é bom para o prazer; o terceiro é bom para a vergonha e o quarto é bom para a loucura." (Anasarca)
Sopram
os quentes ventos do deserto, desperta a exuberância e imponência de um
império. Em um tempo onde os Deuses reinavam por absoluto e seu representante
na terra era a imagem da imortalidade , brotou do chão o alimento sagrado,ergue
se do solo a Cevada. Usada como ingrediente para pães, fermentou sobe a benção
de Rá , o deus sol que doou o seu calor para oferecer ao mundo a bebida dos
deuses. Tamanha sua importância para o Império egípcio que Ramsés III doou um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras, aos
sacerdotes do templo de Amom, passando a ser conhecido como o faraó cervejeiro.
Giram as ampulhetas do tempo, e para o Império
Romano,esta bebida nada mais era do que uma Bebida de bárbaros, incapaz de
substituir o doce e refinado vinho ,”Ave” aos Imperadores de Roma, detentores
das chaves da civilização.
O vento sopra novamente e nos revela o frio ar
do norte europeu, onde lendas despertam o Deus Thor. Sobe trovoadas e com seu
martelo mágico, subiu em sua carruagem ate o céus, onde roubou o caldeirão
sagrado e dentro dele fez a cerveja oferecida a seu povo.
Símbolo de perseguição, usada como poção mágica
pelas bruxas, que perseguidas eram e queimadas na fogueira foram, despertou a
curiosidade dos alquimistas , modernizada então agregava um novo sabor.
Atravessou o mar... Aportou em solo Brasileiro
desembarcando aqui a família real Portuguesa. Veio com Dom João VI em suas
embarcações, e assim seu tesouro maior desembarcava em terras tropicais, com os
prazeres da corte era a cerveja que chegava em “terra Brasilis” , disposta a se
tornar a bebida do povo, símbolo de alegria e descontração, se tornaria a
bebida de um gente feliz, um gente que tem a alegria no olhar e o orgulho no
coração.
Um brinde a republica, e a modernidade ,
industrializar era preciso, e as fabricas giravam a nova economia , vendas e
lucros, bares e novos costumes se incorporavam ao brasileiro. Dos morros para o
asfalto uma batida peculiar chamava a atenção era o samba e o sambista nos
fundos de quintal, apreciando o seu sabor que em notas musicais ganharia o
mundo em forma de inspiração. “O chefe da Policia pelo telefone Mandou avisar
que na carioca tem uma roleta pra gente jogar” , do primeiro samba ao primeiro
gole hoje é a preferida dos sambistas e carnavalescos.
Emoldurada pela Serra do Curral, ergue-se no
coração das Minas Gerais a charmosa e acolhedora Belo Horizonte, recentemente
detentora do título de Capital Mundial dos Bares e Botecos. Acolhe a nova
cervejaria artesanal,se pinta de verde com o maior “Sant Patrick Day” do Brasil
e no mais belo Vira vira vira virou, se transformou em uma cidade de festas e
folias, de gole em gole de bar em bar ,
garçom desce mais uma que hoje é carnaval, e a ressaca da folia não pode parar.
Então desce a saidera e um brinde a nossa comunidade que em verde, vermelho e
branco conquistou o sabor do carnaval.
Se beber não dirija se dirigir não beba.
Se beber não dirija se dirigir não beba.
Caro Presidente Felipe,
Quero dar-lhe os parabéns por mais este belo trabalho de pesquisa e desenvolvimento de um enredo que tem tudo para ser o melhor do carnaval 2016.
Desejo-lhe desde já desejo-lhe sorte e que possamos fazer um grande carnaval em 2016. Abraços.