HISTÓRICO-SINOPSE DO
ENREDO
Sinopse.
“Não sei se Roleta ou Bacará, para ganhar tem que
Jogar”
Faça seu jogo, aposte no sonho e coragem para vencer.
É no momento em que os dados rolam,que o mundo para de
girar,é no momento em que a roleta gira e o carteado é lançado que o coração
dispara, adrenalina... fé.
Fé em vencer, ganhar é o objetivo, jogar é a ilusão.
E se a ilusão de uma noite nos permite sonhar,
descobrimos no final de um açor Iris o pote de ouro de fácil acesso, basta
depender da sorte. E se a sorte esta ao nosso lado, jogaremos como nunca
armados de trevos de quatro folhas, pés de coelho e ferraduras, não importa o
amuleto, e sim o resultado.
Ah!!! Brasil tu já não eras mais um menino quando
jogou pela primeira vez, abriram se as portas do cassino ainda no Império ,
sobe a regência de sua majestade. Venceu !!!
Mas o tempo passou...
O Brasil se libertou e a Republica chegou.
Nas ruas o jogo de bicho atraia a atenção, um
zoológico de papel, criado por um certo Barão, levava os populares ao delírio.
Perdas ou ganhos ? Não importava, pois se a noite o sonho te desse um animal,
durante o dia este animal te daria um numero e este numero esperança de dias
melhores.
Foi de Terno e
Smoking, foi de vestido com brilhos, foi o glamour entrando em cena para
seduzir apostadores.
As noites ganhavam mais atrativos, a roleta girava em
um sentido sem fim, o 21 despertava a atenção e shows davam o brilhantismo
perfeito no despertar de consagrados artistas que se imortalizaram nos palcos
de grandiosos cassinos em terras brasileiras.
Disseram que ela voltou americanizada , seu remelexo,
traduzia um “tica tica bum” verde e amarelo tropical, aplaudida e consagrada
nos mais belos e suntuosos cassinos Brasileiros Carmem Miranda, jogou com a
sorte e venceu com a vida. Era o show dos palcos no girar dos dados, eram
noites de saudades que entraram para a história , como uma página sem fim e um
roteiro sem ponto final.
Carteados... Pôquer, Maquinas de Cassa Níquel, Bacará tudo de fácil acesso, basta pagar e
jogar.
Na jovem Belo Horizonte dos anos 40, um jovem
prefeito, dançarino e jogador investia suas fichas no futuro, as margens da
suntuosa Pampulha Juscelino Kubitschek ergueu o majestoso cassino que mais
tarde se tornaria o museu de arte.
Cavalgando ao
vento o Turfe é novidade, chega ao Brasil de forma discreta, aconchega-se na
elite revela Cavaleiros e amazonas , desfaz fortunas , atrai momentos... Deixa
Sequelas.
O jogo é uma arte , “ a doce ilusão do Brasileiro “
apostar é correr riscos, a banca esta armada, o jogo é na virada.
Afinal o castelo de cartas não poderá desmoronar
jamais, deve ser centralizado e pronto seja no Valete ou no Coringa , seja com
a carta de Ouro ou o 2 de paus.
Um dia a jogatina chorou, e movidos pelo clamor dos
que a condenavam a lei entrou em cena.
9215, a lei que proíbe os cassinos no Brasil entra em
cena, sobe protestos o sonho o jogo termina em portas fechadas, jogar mesmo,
apenas na clandestinidade, sobe pena de prisão e perseguição.
Ah!! Mas o Brasil é do Brasileiro , e o povo é
criativo, anos mais tarde entra em cena o Bingo. Vovós e vovôs enlouquecidos
com suas aposentadorias e tempo livre faziam a festa. 9 coluna um, 2 coluna
três e o grito de BINGO !!! era motivo de farra e confusão.
Mas se jogos de azar são proibidos, loteria e loto é
permitido, pois se é para o bem geral e arrecadação pra nação o governo permite
a fezinha do povo com certeza.
Mas hoje em noite de festa, jogar é carnaval, e
olhando para o céu , recorro ao meu amuleto mais precioso, e faço meu pedido a
Estrela Guia que conduz minha historia e meu samba . Jogo com o samba , jogo
com a vida, sou bamba sonhador, sou do Vale com amor, meu pedido minha fé com
sorte e rumo a vitória por favor conduz e eleve minha escola.
E que na hora
da jogada o única pedra cantada seja a numero 10 .
Autor :
Felipe Diniz Marinho
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