Chassi do Abre Alas da Imperavi de Ouros
Se por um lado os carros alegóricos , alegram e embelezam a festa de Momo , nos dias de folia por outro lado se tornam uma dor de cabeça a sociedade após o carnaval.
A falta de estrutura do carnaval de Belo Horizonte, vem gerando transtornos a sociedade com carros alegóricos abandonados pelas ruas e terrenos da capital.
Abandonado na Rua de seu antigo Barracão o chassi de uns dos carros da Força Real, vem gerando transtorno, uma vez que esta deteriorando ao ar livre. Não muito distante e um terreno,ao ar livre, os carros da Imperavi de Ouros, vem deteriorando e sendo saqueados, tendo eixos, volantes e rodas roubadas.
Este tipo de situação , alem de gerar transtornos sociais, prejudica diretamente o carnaval das agremiações, que com os carros ao relento, não conseguem adiantar seu carnaval, ficando a deriva e a espera de uma data oportuna para começar a mexer nos mesmos. Mais grave ainda são os roubos de peças dos mesmos que geram um custo extra as escolas de samba, prejudicando o orçamento para a festa.
É de conhecimento que alem da Imperavi de Ouros e Força Real, outras escolas também estão como problemas estruturais de guarda de seus carros. Recordamos da Unidos Guaranis que nãos desfila desde 2011 e ficou com seus carros abandonados em um terreno por muito tempo.
Esta falta de estrutura compromete diretamente o patrimônio das agremiações, prejudicando o crescimento das mesmas e do carnaval de BH.
Carro: Força Real
Carro: Força Real
Alegorias: Imperavi de Ouros
Carro: Imperavi de Ouros
Carro: Força Real
Acho uma verdadeira covardia a maneira como as agremiações carnavalescas de Belo Horizonte são tratadas. Temos uma estrutura de desfile que a cada ano vem sendo diminuída gradativamente. Somos obrigados a deixar nossos carros alegóricos na Rua ou pagar aluguel para que os mesmos fiquem em terrenos ao ar livre, enferrujando e deteriorando a cada ano. Não recebemos qualquer apoio para que possamos construir nossas sedes ou pelo menos, como é feito no Rio de Janeiro no Grupo B, a prefeitura cede às agremiações um galpão desativado, coisa que em Belo Horizonte não é difícil de se encontrar, ou mesmo algum terreno que não está sendo utilizado, e o cede para as agremiações, para que elas mesmas possam construir uma cobertura e guardar em conjunto os seus carros alegóricos. Não conseguimos que o Prefeito de Belo Horizonte cumpra com a promessa feita na eleição passada de viabilizar a construção de quadras para as agremiações. No encontro que tivemos para declararmos apoio ao Prefeito Márcio Lacerda, o mesmo disse que caso indicássemos os terrenos nas regionais ele faria a cessão de direito de uso dos mesmos. Nós do Gres Estrela do Vale já indicamos 03 terrenos e só obtivemos negativas. Todos os anos somos cobrados para que apresentemos um belo desfile, com belas fantasias, grandes carros alegóricos etc. Como podemos fazer isto com a o auxilio que recebemos? Como fazer grandes alegorias, se não temos onde confecciona-las e muito menos onde guarda-las ao final dos desfiles? Sempre ouvimos falar que não devemos ficar dependentes do poder publico, concordamos e queremos nossa independência financeira, mas isto é praticamente impossível sem termos uma sede descente, onde possamos fazer nossos eventos e desenvolver nossos trabalhos ao longo dos anos. Nós temos urgentemente que nos mobilizar para que este estado de coisas não se perpetue, precisamos cobrar das autoridades uma posição a respeito desta situação dos carros alegóricos das agremiações carnavalescas, pois afinal de contas a prefeitura vem se vangloriando do crescimento do carnaval dos Blocos de Rua e do carnaval na Avenida Afonso Pena, que arrastou mais de meio milhão de pessoas em BH, mas esquece de dizer que este fenômeno só aconteceu pela garra de antigos e novos carnavalescos abnegados que são, e não desistiram do carnaval de Belo Horizonte, mesmo diante de tantas dificuldades. Portanto quero deixar aqui o meu protesto e dizer que apoiamos toda e qualquer iniciativa em prol da valorização de nosso carnaval.
ResponderExcluirROTA DE COLISÃO Nº. 4
ResponderExcluirLuiz Carlos Novais
“Ninguém pode ser punido por pensar”.
O carnaval é a maior festa popular brasileira. Patrocinado por recursos públicos e promovidos por autoridades políticas, À festa atrai milhões de turistas de todo mundo. Carros alegóricos e desfiles cheios de pompa ocupam avenidas e os sambódromos das grandes cidades. Não precisamos ir longe; ano passado alardearmos e mostramos a toda Belo Horizonte o crescente do carnaval cuja mostra aconteceu na “Passarela do Samba”, em plena Praça da Estação, palco de muitas alegrias. Carros alegórico desfilaram cheios de pompa para o delírio de uma multidão sedenta de prazer. O carnaval é uma festa das mascaras e do nudismo é a festa da bebedeira e da embriaguez. É o esforço inútil de encontrar alegria onde só existem as cinza das frustrações. A alegria promovida pelo carnaval tem gosto de enxofre. No palco dessa festa sacrificas-se a decência, estabelece-se a permissividade sem freios e conspira-se contra os valores que se devem reger uma família digna. Nudamos para tão sonhada Avenida Afonso Pena supra sumo das autoridades, que se sabe lá como; foi gasto R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de Reais). Com um óbolo repassado para as agremiações de R$ 37, 500,00 (trinta e sete mil e quinhentos reais) conhecido como ajuda financeira cujo aporte para a festa momesca não pagou nem o custo estrutural. Belo Horizonte foi invadida por Blocos Caricatos e Escolas de Samba e Blocos de Rua, que deixaram a cidade empobrecida, com toneladas e toneladas de lixo, vários parceiros sem receber com uma devida astronômica para os abnegados Presidentes de Escola de Samba, Blocos Caricatos e Blocos de Rua, que na vontade de apresentar um grande espetáculo estão a “bancarrota” que é a falência das agremiações, realmente é o estado em que se encontram os presidentes das escolas sem condições de cumprir com os seus compromissos. Mais uma vez, a ajuda financeira ofertada pelo GEMIG, e retirada a duro golpe, com promessas para as agremiações, como na ultima campanha eleitora foi migrada para os Municípios das Nossas Minas Gerais. Carnaval, esta festas alucinantes que embalam as multidões que pulam e dançam; inspirados por uma exultação mundana, terminam a festa com o coração mais vazio a alma mais aflita e a certeza do desgosto de Deus. Para finalizar vejam o que sobrou dos carros lindíssimos carros alegóricos que desfilaram no dia 04 de março de 2014 em plena Avenida Afonso Pena, hoje abandonados pelas ruas da nossa capital, depredados e surrupiados pela população, pois a agremiação não tem o apoio prometido bem como lhes falta a tão prometida estrutura de quem nos deveria apoiar.
Assim vejamos: Estamos às portas da “Virada Cultural”, 48 horas de apresentações culturais, hoje 27 de agosto, nenhuma instrução normativo do que será as nossas apresentações ou aporte oficial dos promotores do evento.