Indicados para representar as agremiações da capital mineira falam sobre a volta dos desfiles para a Avenida Afonso Pena, depois de 23 anos

Representantes das Escolas de Samba e Blocos Caricatos dizem o que esperam do Carnaval de BH 2014

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Terça-feira, 28 Janeiro, 2014 - 02:00

por: Assessoria de Comunicação

Indicados para representar as agremiações da capital mineira falam sobre a volta dos desfiles para a Avenida Afonso Pena, depois de 23 anos

Resgate da tradição, aumento de público, muita alegria e animação. Esses itens são características comuns quando se fala do Carnaval de BH 2014 com os titulares indicados para representar a comissão de Blocos Caricatos e Escolas de Samba de Belo Horizonte, Juólison Mangabeira e Carlos Alberto Damasceno. Eles contam como está o planejamento da folia e qual a expectativa dos grupos para a volta do Carnaval ao centro da capital.

Juólison Mangabeira representa os Blocos Caricatos e diz que está ansioso para saber como vai ser a receptividade do público com a volta dos desfiles para a Avenida Afonso Pena. Ele conta que sua história com o Carnaval de Belo Horizonte é antiga, e que desfila desde os dois anos de idade. “Meu pai era presidente do Bloco Caricato que presido hoje e estou cheio de expectativa. Nesse retorno para a Afonso Pena, que foi palco dos grandes Carnavais da cidade, estamos esperando um aumento do público e tenho certeza de que vai ser muito bonito”, disse Mangabeira, ressaltando que os blocos estão dando o seu melhor para apresentar um belo espetáculo na avenida e garante que estão trabalhando bastante. Ele lembra ainda que este ano será lançado o cd com os sambas-enredos das agremiações de Belo Horizonte.

Para Carlos Alberto Damasceno, que representa as Escolas de Samba da capital, a palavra que define o Carnaval deste ano é organização. Ele acredita que o retorno das Escolas para a Afonso Pena será um desafio, mas que agregará valor, além de dar mais visibilidade para a folia belo-horizontina. “As novidades este ano são muitas, tanto pelo local do desfile, quanto pelos blocos de rua que cresceram muito em 2013. Nossa responsabilidade aumentou e queremos dar vida a todo o trabalho que vem sendo realizado desde o ano passado”, disse. Damasceno destaca uma evolução positiva no Carnaval belo-horizontino e lembra que essa é uma festa da cidade, que pode fomentar o turismo na capital. Envolvido com o Carnaval desde a década de 1970 - quando desfilava em blocos caricatos, e há 10 como presidente da atual campeã do Carnaval - ele diz: “vontade, criatividade e trabalho a se fazer é o que não falta”, garante.