sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Blocos de rua prometem animar a folia momesca na capital mineira

FOTO: ROBSON VASCONCELOS

POR BELOTUR: (FONTE)

Basta aliar um grupo de amigos, vizinhos, familiares com uma boa dose de alegria e agitação. Essa é a receita ideal para criar um Bloco de Rua em Belo Horizonte. Aliás, a receita já é seguida há anos por milhares de belo-horizontinos que se agrupam para curtir o batuque momesco antes, durante e depois do Carnaval.

Foto: Robson Vasconcelos

As tradicionais manifestações culturais são expressas em todas as regiões da cidade durante o período carnavalesco. Ruas e avenidas ficam repletas de alegria e de muitos foliões, que abusam da criatividade em suas fantasias. São homens, mulheres, jovens e crianças que, com uma marchinha na ponta da língua, fazem o diferencial e dão um toque especial à programação oficial do Carnaval BH 2013.

Trema na Lingüiça – Em janeiro já tem festa pelas ruas da cidade. A turma do bloco “Trema na Lingüiça”, na região dos bairros Santo Antônio e São Pedro, se reúne há seis anos consecutivos no Clube Mackenzie para brincar e comemorar a chegada do Carnaval.  O nome surgiu como forma de brincar com a reforma ortográfica, lançada em 2008. De acordo com Carlos Rocha, fundador e organizador do bloco, o Trema na Linguiça conta com cerca de 400 foliões, entre amigos, associados do Clube Mackenzie e moradores dos bairros próximos.  

Carlos Rocha vibra com o surgimento de novos blocos. “É uma maneira de resgatar o Carnaval, movimentando a capital e chamando os foliões, inclusive de outras cidades. Surgiram vários blocos na região de Santa Tereza, no Santo Antônio e essa é uma corrente positiva que incrementa a festa em Belo Horizonte”. 

Sagrada Folia - Há 12 anos, a população do bairro Sagrada Família tem a folia garantida. Eli de Souza, um dos fundadores do “Sagrada Folia”, conta que no bairro existem cerca de dez blocos de rua. “O Carnaval de Belo Horizonte é muito animado, temos que valorizar essa festa popular que acontece somente uma vez por ano e foi a partir daí que nasceu a ideia de criar o Sagrada Folia”, conta Eli.  De acordo com ele, a festa que será realizada no próximo dia 02 de fevereiro recebe, em média, 1.500 pessoas, entre moradores do bairro e amigos.

Bloco Cacete de Agulha - Eduardo Garcia, fundador do “Cacete de Agulha”, que há três anos reúne amigos e moradores do bairro Santa Efigênia, disse que a ideia de montar o bloco surgiu depois de passar o Carnaval em Belo Horizonte e ver a movimentação nos bairros. “Durante muitos anos passei o Carnaval fora, mas quando cheguei aqui e vi esse movimento, achei espetacular. É uma iniciativa muito bacana e é maravilhoso que Belo Horizonte e os belo-horizontinos estejam vivenciando isso, pois além de ser uma forma das pessoas irem para a rua aproveitar o espaço urbano, traz maior orgulho e uma idéia de pertencimento à cidade”, diz.  

Eduardo conta que no primeiro ano em que o bloco saiu, cerca de 60 pessoas aproveitaram a folia. No ano passado, mais de 600 pessoas acompanharam o “Cacete de Agulha”. A expectativa é de que este ano, o número de foliões chegue a mil. Ele conta que está trazendo inclusive amigos do Rio de Janeiro para conhecer e participar da festa momesca da capital e participar do bloco que recebeu esse nome em homenagem a um famoso vídeo da internet, onde ao doar sangue um rapaz se assusta com o tamanho da agulha.


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FELIPE DINIZ